quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ONDE CANTA A POESIA


ONDE CANTA A POESIA

a Ana Neres Goes, idealizadora
e organizadora do projeto “Ano Poético”

“... importante quecada povo tenham
 sua própria poesia ” (TSElliot – A Essência da Poesia)

O rio que passa,
dá o nome ao lugar
do olhar de seu povo...
Rio a remos, risos,
dia a dia aldeia...
Oh! Líquida página,
pauta escrita ao sonho
de um taempo poema,
de agora, Setembro!

Do amor que se arrisca,
transcende, se pinta
e conquista enlaços.
Traços mestissagens,
se fundem etnias,
poesiar de um ano!
Dum ponto tinteiro
do mergulho azul
ao emergir-se glória
página e-mail,
clique à tecla ao mundo
sorriso de lá
palavra de cá...
E assim se entretece
o novo do a-mar
d’Aldeia Poética!

Polígrafos Mestres
com iniciantes
em comunidade
CORDIS coração
forma d’um colar,
em contas das cores
do algodão de auroras
liberdade vida!

Sons, ritmos, sotaques,
estilos! Diálogos
removem trincheiras!
E as musas suscitam
sol de identidades,
linguagem d’um rio
em comtemporâneo
tecer fios líricos
e épicos dos ventos
num canto palmar!

Partilha solfejos!
Pifres e violinos,
o mundo poesia
d’heranças d’ “O Guesa”,
herói de Sousândrade!
Sotaques “Timbiras”
de Gonçalves Dias!
Pós-moderna “Safra” em
Bandeira Tribuzi!

E o nosso! Do mês!
Viva “Ano Poético”,
um mês de poesia!
Em roda leitura,
um livro a ser mais
arado que solo!
Desafio arado!
À força que em mim
se guarda, me guarda!
Oh! Creio! Me jogo!
Sou vida, me dou,
vou arar, suar!
Na busca palavra...
Oh! Quantas me dão!
Ao meu cultivar!
O que ... São memórias,
meu épico ver
do arado a lição
sulcos redondilhas,
de ainda a caneta
usar, meu plantio
nas pautas meu campo
de azul, novo asul
meu sonho, meu riso
de estar beira ao rio
tinteiro corrente!
Escrevo, partilho
da Aldeia a Cano
meu vou às estrelas!

30 de setembro de 2017
Raimundo Carneiro Correa

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